A Associação para a Justiça, Paz e Democracia tem protagonizado, desde 2000, um papel brilhante na defesa intransigente e isenta da justiça, da democracia, da paz, da transparência. Por isso vem sendo perseguida. O argumento é, aparentemente, legal e vem de trás: como terá normas inconstitucionais na sua constituição (aprovada no entanto) terá de ser ilegalizada. Não pode mudar as normas, o que se pede é mesmo o fim da Associação. Fizeram o mesmo para silenciar alguns órgãos de informação e jornalistas independentes. Não é uma ditadura assumida, mas, sob a capa da legalidade, a perseguição aos órgãos independentes e exigentes da sociedade civil. O que dá no mesmo: falar, só para fazer barulho. Se é para tocar nas feridas, silencia-se. Se fosse a HRW diziam-lhe para não interferir nos negócios internos; sendo uma organização angolana, simplesmente ilegaliza-se porque terá (a AJPD nega) itens inconstitucionais nos seus estatutos. Cada vez mais se avolumam as suspeitas da oposição: a ditadura parece estar de volta.
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