João Melo ganhou o prémio nacional de cultura e artes na categoria de literatura. Creio que o prémio se justifica pelo conjunto da sua obra, pela intervenção pública (ainda recentemente, por exemplo, defendeu um tratamento jornalístico mais equitativo), não só pela literatura. É, de qualquer modo, um dos nossos melhores cronistas e um poeta que atinge a excelência na lírica amorosa, sensual, forte, convivial. Daqui os modestos mas soantes parabéns.
Como também a Carlos Burity, outro premiado cujo trabalho conheço bem, o intérprete de Ginginda, Carolina, Massemba e outras músicas que desde há muitos anos aprecio.
Quanto a Carlos Serrano, que há muitos anos conheci também, na contingência dos congressos e encontros científicos, ainda não li o seu trabalho, que julgo ser fruto de anos de investigação.
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