"Foi local de tais diálogos e tais encontros, de tais afinidades electivas do nosso algo diverso caminho de vida e do nosso destino empós, de tais e tamanhas descobertas e deslumbramentos, como se foram naus da alma confluentes num mistério de superior desígnio, mas tão húmil e silente nos seus eflúvios criadores, que — creio poder falar pelos três — selaram ali, nos jardins do Museu de Arte Antiga, inexpresso embora, mas de todos os três sumamente apercebido e aceite, um como juramento de fidelidade à arte que entrecruza e borda a palavra e o silêncio que a origina, e a consente a mais distinta e a mais bela."
(Luiz Reys)