crescendo na sombra de si própria, ainda assim extensa e sólida, espalha seus dedos para fora
em busca de luz e próxima das águas
onde reflete o sol em movimento;
alonga seu poema de madeira e verde, sua síntese
de luz e terra humedecida, fértil chão.
Voltada para a sombra de si própria, a cicatriz ainda se abriu, ainda assim, para receber as folhas secas que o sol não pôde salvar. Assinala a vereda para fora de si, no ar aberto onde se resolvem as antigas feridas.