Dos velhos alfarrábios saem vozes antigas
que sussurram pensamentos a moldar a vida
e percorrem estradas verticais até ao tecto
entoando músicas ausentes
que vibram em surdina como se não estivessem lá
de sentinela a guardar fronteiras incorpóreas
em castelos erguidos sobre nuvens com raízes
que mergulham no coração dos homens.
(do poema «Vozes»)