13.
Milenka, o teu mar, húmido
Tão largo como a gare
Vazia numa madrugada,
Fica preso do que não se esperava:
Dois rostos apontados a horizontes opostos
Buscando, Milenka, o uno
Que somos, divergentes.
Milenka, somos Jano ou somos Juno
Nesta gare já cheia?
(in Colóquio Letras, n.º 72, março 1983, Lisboa, FCG, pp. 69-71)