Com pés de barro e braços de cera,
Com a chave do óvulo nas margens do Nilo,
Com pés de enxofre e braços de sal,
Com sete puras incisões e a luz em sangue
Derramando; com as entranhas em fogo
E a lagoa reclinada a ocidente,
Com a leve aragem que busca a tua mão sulina
E agita levemente as águas como quem chama por ti;
À sombra da estrela flamejante, nas asas cor de rosa
Do entardecer, no serpentino refluxo
De mercúrio. Palavra perdida no mapa astral,
Com os braços cruzados e as pernas recolhidas
Como um deus numa semente: caminharei.