A tua beleza encanta e inflama,
A persistente virtude extenua e acalma.
Os olhos enlevados não sabem já
Com que dizer as belas palavras, nem sequer
- por pensar ou por medo ou quase nada - nem
Sequer sabem se te viram.
Fincam as unhas gritantes dos versos
Na alumiada escuridão em que se levanta o sol
Por um antigo ritual cuja magia
Não teve idade.