Não creio
Que me façam feliz:
Sob o receio
De chumbo no céu próximo
Alguém executou as diretrizes
De um plano óbvio.
Um amigo acena: ao longe, brandamente...
Estar aqui, não por ser triste,
Mas por, agora,
Sermos o fogo que nos devora
De pura rebeldia a sequiosa voz.
Dois escravos libertos
Para acordar o sono atormentado
Como um porto, a soave
Mentira.