Após o canto luzidio das escravas,
Nuvens que exilam balas
De sol, azul de chumbo e transparências
No pano prenhe que cicia do
Cordame altíssimo da chuva.
Pequenos barcos de fumo,
Assim genuínos, do chão
Vão recolher a tradição
Trovejante na poeira
Do arco tenso em grandiosa voz
Que abriu as cordas insuspeitas.
O sol retoca-nos depois o rosto
Molhado num chão de lama seca e
Arrasta os nossos olhos para o mar
Com doçura. Uma noite amadurece
e a brisa puxa do rasgado bolso
Uma cobra infinita,
Mãe de si própria, o país duplo da verdade.