entre as águas gradeadas eu pensava como libertar os cogumelos verdes do furor cinza dos depredadores anónimos
Publicação em destaque
Átomos estéticos são também cognitivos
“Quando vemos algo além de nossas expectativas, pedaços locais de tecido cerebral geram pequenos ‘átomos’ de afeto positivo. A combinação ...
04/12/2023
03/12/2023
02/12/2023
Pelo menos havia um rumo a seguir,
dizem os nostálgicos. Mas a causa dessa nostalgia qual é? Sempre seguimos um rumo. A nostalgia é a de uma direção pré-determinada, fixa, que só se alteraria num momento de absoluto descalabro ou de muito evidente (passe a expressão, porque a evidência não tem graus), de muito evidente desadequação.
Há sempre um rumo. A condição humana é a da fronteira entre 'destino' e 'escolha', a da liberdade. Mesmo a Igreja reconhece. Basta ler com atenção, por exemplo, as entrevistas do cardeal e Papa Ratzinger (Bento XVI). O rumo, porém, sem prejuízo de um Deus todo-poderoso, nem por esse Deus está definitivamente traçado, pois depende da nossa atitude o capítulo seguinte da novela. Há sempre uma direção que se toma, só que não se toma nem sempre a mesma, nem sempre previamente, e por isso temos que manter a abertura necessária para percebermos o passo a dar após o que já demos.
O que não nos impedirá de vincarmos o percurso, como quem assinala com pedras para que os outros saibam por onde foi e percebam porquê.
(padre francisco)
01/12/2023
30/11/2023
29/11/2023
Um livro é um perigo
segundo Cioran. Pelo menos, devia ser. É isso que às vezes me parece estar fazendo aqui: um perigo diário, fragmentado, inacabado por condição.
28/11/2023
Subscrever:
Mensagens (Atom)