livres na pradaria? Colhíamos maçãs
entre muros de pedra esboroando-se ao longe num ritmo vagaroso -
que chamarias natural.
Alguns caminhos imprecisos refulgiam de verdes vivos.
As enxadas há muito calavam, sob o sol ressecado no suor humílimo do calendário.
Já ninguém trabalhava.
Parávamos longe das fazendas abandonadas,
entre a floresta e o lago espelhado.
A mais suave brisa limpava, carinhosa, rútilos diamantes irrequietos
nas folhas das árvores,
ouvindo os cantos de pássaros esvoaçar.
Éramos felizes sem saber.
Recordo-me do nome
que foi dono desses bosques. Um casal envelheceu
retirando-se para a casa da aldeia
enquanto as altas pedras se cobriam de neves brancas
e deixavam de cantar.
Lembras-te? Quando pastávamos olhos na pradaria?
Ali o frio nunca nos visitou.