Por acidente
Fundeámos a cidade
Nos escaparates salgados das espraiadas lagunas
Voltadas a ocidente.
Por acidente sobre a ombaka
Onde pernoitara a caravana
Do soba mais velho.
Nesse crepúsculo vespertino
A terra disse:
Bem-vindo à boca. Abre-se
Para que vivas e para que morras
E sabe, só ela sabe,
Quem são os donos do lugar,
Quais são os nomes do lugar,
Os que dominam sobre as areias de ouro
A ciência do lugar.