Não sei por que deu tanta polémica o edifício da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ele na verdade estabelece um jogo dinâmico entre o minimalismo do traço, o colorido das paredes e seu minimalismo repetitivo, as cores dos azulejos (há já vários a precisar de substituição, caíram) e o metal de escadas e bancadas, as linhas redondas (menos comuns) e as retas (mais comuns), a paisagem envolvente e o próprio edifício, por vezes abrindo miradouros (alguns inesperados), outras elevando-se acima da colina com sua dose, não de sobranceria, mas de sóbrio destaque.