O major António Leite Mendes faleceu em Benguela, Angola, em abril de 1873. Entre outros pertences guardava uma flauta no valor de 2000 réis, dois jogos de xadrez e um tabuleiro de Damas.
O comerciante José Francisco Rodrigues Gomes faleceu em Novo Redondo (hoje Sumbe, Quanza-sul, Angola) em 1866. Possuía "uma guitarra usada" e "outra sem cordas", a par de "volumes de ordenações do Reino".
O rico negociante Pietro Santy faleceu na Catumbela (Benguela, Angola) em setembro de 1885. Entre pertences e bens à venda possuía uma caixa de música, um piano de manivela, "Cartas de A B C" (13, avaliadas em 260 réis) e "Cartilhas pequenas" (23, avaliadas em 460 réis). Ainda possuía quadros e um telescópio.
Em 1888, na rua da Praia, na mesma Catumbela, falecia Manuel das Candeias Silveira São Roque. Deixava à posteridade 15 livros e "uma armónica".
No ano seguinte, na cidade de Benguela (Angola), José Luís Gonçalves falecia com "uma harmónica," para acompanhar "alguns livros" e "jornais de ilustrações".
Leonardo Teixeira Marinho faleceu em 1894 em Benguela (Angola). Deixou 5 "harmónicas", "uma porção de gaitas. Uma caixa de música."
Abílio Ângelo de Azevedo Saraiva morreu na mesma cidade em 1899. Deixou-nos 3 quadros e "25 gaitas de boca".
Nesse mesmo ano e cidade falecia também Francisco Marques Queiroz. Tinha consigo "uma guitarra usada."
Na música da vida, ornavam de rosas o altar da morte.