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Átomos estéticos são também cognitivos

  “Quando vemos algo além de nossas expectativas, pedaços locais de tecido cerebral geram pequenos ‘átomos’ de afeto positivo. A combinação ...

16/08/2008

inscrição hebraica - 800 AC

prece

arno holz

And barely five minutes later in the church, with the blessing of Pastor Dreschhoff, while I was crowned with names, all around me, the little wiseguy, in densely circling, snircling, closing orbit, yes so be it, the Liedtkes, the Tiedtkes, the Ziedtkes, the Zorns, the Hebestreits, and the Haberkorns, the Kluwes, the Struwes, the Druwes, the Brodiens, the Scharfenbergs and the Lewertiens, the Kuhnkes, the Gruhnkes, the Ruhnkes, the Rieks, the Tuleweits, and the Papendieks, in short, in full array, dignified and elegant, each by rank and degree, most of the upper bourgeoisie, I suddenly cried out and moaned, and consequently groaned, not because I was feeling my oats but rather being stuck by a very sharp Faber pencil with the ... imprint

Number One!

(excerto do poema phantasus, em 3 vol's, 1898-1899, considerado um dos antecedentes da poesia concreta - lembremo-nos de que Un Coup de Dés, outra referência, é escrito em 1897)

15/08/2008

canalização portátil

inspirações do claustro

alphonsus de guimaraens

Sião que dorme ao luar. Vozes diletas Modulam salmos de visões contritas... E a sombra sacrossanta dos Profetas Melancoliza o canto dos levitas. As torres brancas, terminando em setas, Onde velam, nas noites infinitas, Mil guerreiros sombrios como ascetas, Erguem ao Céu as cúpulas benditas. As virgens de Israel as negras comas Aromatizam com os ungüentos brancos dos nigromantes de mortais aromas... Jerusalém, em meio às Doze Portas, Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos Evoca ruínas de cidades mortas.

cruz e sousa

SEM ESPERANÇA Ó cândidos fantasmas da Esperança, Meigos espectros do meu vão Destino, Volvei a mim nas leves ondas do Hino Sacramental de Bem-aventurança. Nas veredas da vida a alma não cansa De vos buscar pelo Vergel divino Do céu sempre estrelado e diamantino Onde toda a alma no Perdão descansa. Na volúpia da dor que me transporta, Que este meu ser transfunde nos Espaços, Sinto-te longe, ó Esperança morta. E em vão alongo os vacilantes passos À procura febril da tua porta, Da ventura celeste dos teus braços.

poema simbolista

Vetustas portas de cristais errantes Às horas mortas gastas e frias, Aquecidas nos membros palpitantes De convivas fogosas e vazias,

Vejo em teus braços de oiro cintilantes, Rubis e brilhos, cores que irradias Na brancura marmórea contrastantes Das velhas portas gastas pelos dias.

E acendo os incensos no turíbulo À tua passagem palpitante Queimando a roupa fina do vestíbulo

Entre passos acesos, coruscante, Asas na dança das aras do prostíbulo, Sobre os lívidos mármores, triunfante.

francisco brines, o sono do poeta

14/08/2008