A cerrar as pupilas. Sobre a teia
De sombra-e-luz, no chão, bailam irreais
Teus inquietos sentidos. Uma areia
Vibra no ar teus hálitos e sais,
Numa réstea que, súbito, a incendeia.
E tudo isto vem da tua ausência.
Até a exacta, viva, consciência
do tempo
(excerto de Renque de Copas Verdes, de M. António. A primeira e a última frase estão cortadas)