Publicação em destaque

Átomos estéticos são também cognitivos

  “Quando vemos algo além de nossas expectativas, pedaços locais de tecido cerebral geram pequenos ‘átomos’ de afeto positivo. A combinação ...

25/09/2023

O orientalismo na cultura lusógrafa,

como a maior parte dos nativismos, orientou-se mais pela recuperação exótica de tradições míticas e espirituais europeias e peninsulares ('ibéricas') do que pelas culturas de referência.


Para completar e, ao mesmo tempo, exemplificar, me parece útil a bibliografia de Duarte Drummond Braga, particularmente As Índias espirituais


 

24/09/2023

Dúvida - filosofia bugiganga sobre explicar e relacionar:



ao não querer explicar os fenómenos diversos e sua perceção, dando-nos alternativamente a pesquisa de como se articulam, encaixam, estruturam, não estamos na verdade a explicar os fenómenos diversos, estudando-os a partir das suas relações e concatenações, na mente e na experiência?


 

22/09/2023

O Nome



Já não sei como vinhas ter comigo.
No milagre da luz que nos gerou
Inventei-o sem margem. Meu castigo
Impediu-me de ver. Quem me cegou? 

As formas ígneas do Oriente
Pensam e lembram, falam, têm rosto,
Sinais para marcar, a quente,
Cem mil demónios soltos;

Tu nos desmentes, rasgas-nos a roupa - 
Cintilações, diversa fera com pasto
Erradio nas mãos tíbias e túrgidas

Por acabado mandamento. Não criaste
O nome verdadeiro no mapeado
Oceano de larvas: exilaste-o.


 

21/09/2023

Uma verdade intuitiva:




"o talento nos seus graus mais eminentes é igualmente prestadio nas quietas cogitações da literatura e da ciência e nas tempestuosas turbações da vida pública"

(Latino Coelho, Elogio Histórico de José Bonifácio de Andrada e Silva. Lisboa: 1877, 1)

18/09/2023

Ó coloridos sons, passae, passae!

- não precisam de ser doloridos, velho Tomás!


 

Árvores ondulatórias

"em certos aspectos, a matéria e as radiações são semelhantes. Quer isto dizer que a matéria deve ter, como as radiações, caracteres ondulatórios e rítmicos. A matéria não está instalada no espaço, indiferente ao tempo"


(Gaston Bachelard sobre Lúcio A. Pinheiro dos Santos em Rodrigo Sobral Cunha - Ritmanálise. Lisboa: in-cm, p. 34 - on-line no sítio da editora)