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24/01/2010
cartas de longe V
O azul do céu
Nosso azul
Isso queria
Cores vivas a pensar
O verde do planalto
A luz que anda no ar
Põe tudo isso numa carta
Para me acordar
Quando te disser que escureci
Nos ondulantes voos das gazelas
Nos ondulantes voos das gazelas
cartas de longe IV
Nada nos denuncie.
Deito os olhos no leito irregular
Das tuas cartas
Mas não ouço a música
Do sol brilhante.
Que os seus dedos amorteçam,
Não permitam a noite sem estrelas
E nos toquem, fraternos.
Deito os olhos no leito irregular
Das tuas cartas
Mas não ouço a música
Do sol brilhante.
Que os seus dedos amorteçam,
Não permitam a noite sem estrelas
E nos toquem, fraternos.
cartas de longe II
Se pudesse receber
O teu ardor nos poros
Nossa esperança comum
Em verso ou prosa a estiolar,
Um coro africano daqueles fundos, antigos,
E um batuque melancólico
Para atroar a noite com silêncios
A falar-nos de uma, talvez, dor –
Outra palavra que não diz,
Letras mortas nesta carta…
O teu ardor nos poros
Nossa esperança comum
Em verso ou prosa a estiolar,
Um coro africano daqueles fundos, antigos,
E um batuque melancólico
Para atroar a noite com silêncios
A falar-nos de uma, talvez, dor –
Outra palavra que não diz,
Letras mortas nesta carta…
cartas de longe I
Sucedo-me com os dias.
Peço-te o sol a nascer
E a tombar.
As cores vivas
Dos movimentos e das coisas
Que não conseguimos dizer
Nas letras mortas de uma carta.
Isso queria
Que me enviasses.
(Campinas, 1978)
23/01/2010
22/01/2010
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