Muitas vezes viajara por aquele caminho, aproveitando para refrescar os lábios na fonte de Siquem. Mas nunca ouvira aquela voz, segura, contagiante, amiga: "não coloques o teu sustento em côncavas naus". O deslumbre lhe deu a ver a eternidade com forma de pessoa. E não se via a si própria, mas a uma cruz azul, impercetível, entre redes de neurónios e de nuvens
)isto não acaba(