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09/08/2019

Bandarilha de passagem


"O pensador não defende nem ataca, apenas reflecte superiormente sobre os dados, apresentando factos ao seu interlocutor («EU»), que contra-argumenta, assim o ajudando a acrescer clarificação ao tema. Como é o caso da presença do flamengo na zona sísmica da Andaluzia, que se traduz num forte bater de pés e do fandango, igualmente. Como fazem os forcados, os toureiros a pé e os cavalos, com suas patas. Um ritual à força telúrica, de que o touro é símbolo. Como a Andaluzia tem estado tranquila, que eu saiba, em termos de sismos, não seria má ideia ir pensando em difundir a dança pelos lugares onde a terra treme, e isto é já especulação minha. Recuando ainda mais, recorda António Telmo que em Creta havia a crença de que o som que acompanha os sismos era o mugido do Minotauro."