Páginas

Páginas

30/03/2009

tomás jorge tu és a verdade

Tu és a verdade

Torne e não se acabe

O que bem te cabe

No que te arde

Neste voar de ave

A ciciar desejos

Espero-te a cantar

Do que se sabe

Com palavras de beijos

Respirar na brisa

Nos dedos do vento

Sinto a tua carícia

Ainda longe pressinto

Que vens suave

Peço que não tardes

Torne e não se acabe

Vem no que te cabe

No teu voo de ave

Tu és a verdade

(Colóquio-Letras, n.º 87, Lisboa, FCG, Setembro 1985, p. 56)