O presidende da UNITA colocou abertamente a hipótese de não se candidatar às presidenciais. A estas horas, nem vale a pena queimar outro nome.
A justificação faz algum sentido: a manipulação total da imprensa pelo partido-estado. Porém, desde as eleições, a UNITA não tem apontado casos concretos (há muitos, são evidentes, mas não os aponta). Para que a razão da desistência seja convincente, para que não pareça a desculpa de uma derrota antecipada, é preciso que a UNITA e outros partidos da oposição lancem uma campanha cerrada mostrando a diária manipulação dos meios de comunicação de massa.
A democracia conquista-se, palmo a palmo, democraticamente. Não é um rebuçado para inocentes.