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15/08/2008

alphonsus de guimaraens

Sião que dorme ao luar. Vozes diletas Modulam salmos de visões contritas... E a sombra sacrossanta dos Profetas Melancoliza o canto dos levitas. As torres brancas, terminando em setas, Onde velam, nas noites infinitas, Mil guerreiros sombrios como ascetas, Erguem ao Céu as cúpulas benditas. As virgens de Israel as negras comas Aromatizam com os ungüentos brancos dos nigromantes de mortais aromas... Jerusalém, em meio às Doze Portas, Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos Evoca ruínas de cidades mortas.