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06/06/2008

poema disperso de mário antónio

13. Milenka, o teu mar, húmido Tão largo como a gare Vazia numa madrugada, Fica preso do que não se esperava: Dois rostos apontados a horizontes opostos Buscando, Milenka, o uno Que somos, divergentes. Milenka, somos Jano ou somos Juno Nesta gare já cheia?
(in Colóquio Letras, n.º 72, março 1983, Lisboa, FCG, pp. 69-71)