Páginas
▼
Páginas
▼
30/04/2009
29/04/2009
27/04/2009
26/04/2009
tomás jorge raiva
Raiva
Saber ter raiva
Com as palavras que gritam força
Ter raiva
Com os músculos tensos de pólvora
Raiva
Com os lábios humedecidos de amor
Raiva
No jogo igualmente jogado
Saber ter raiva
Raiva de carinho e ódio
Nas impressões digitais da vida
Raiva com força
E raiva com amor
Jogo igualmente jogado
No dedilhar da metralha
No dedilhar da guitarra!tomás jorge vieira da cruz
Tomás Jorge (Vieira da Cruz) nasceu em Luanda a 26 de Maio de 1928. Morreu em Lisboa, de cancro, a 24 de Abril de 2009. Poeta nacionalista, grande declamador, bom garfo, bom conversador, bom homem, bem disposto sempre, bom amigo. Como ele próprio escreveu,
Tudo se gasta
Tudo se gasta
Nós vestimos de sonho
Embelezamos com flores
Tanta sucata!
Mas a ilusão
Também se gasta
Sensação de ouro e prata
De repente
Lata
(idem, ib.)
24/04/2009
21/04/2009
19/04/2009
17/04/2009
14/04/2009
13/04/2009
11/04/2009
10/04/2009
romério rômulo
ato versos, tanto ou nada,
minha doce face fuzilada:
a carne é reticente, a noite é cega.
(colagem; Romério Rômulo, Matéria bruta, São Paulo, Altana, 2006 - uma poesia a ler com atenção. Pode captar alguns poemas no sítio da cronópios)
06/04/2009
a canção do asceta, cp. I
"Não existe diferença, tampouco a não-diferença, nem existência
ou não-existência: o que devo dizer? A mim tudo isto parece um espanto"
farid ud-din attar, a conferência dos pássaros
"Ó vós, que dais valor à verdade, não procureis um símile; a existência desse Ser sem igual não admite nenhum"
*
"Queres dizer alguma coisa sobre isso? Seria melhor que te calasses"
*
"Queres dizer alguma coisa sobre isso? Seria melhor que te calasses"